domingo, 25 de novembro de 2012

Qual o caminho a seguir?

Quando você compreende uma coisa em profundidade, compreende tudo. Mas quando você tenta entender tudo, não entende nada. O melhor é compreender a si mesmo, então você compreenderá tudo. Assim, ao se empenhar em realizar seu próprio caminho, você ajudará outros e será ajudado por outros. Antes de construir seu próprio caminho, você não pode ajudar ninguém e ninguém pode ajudá-lo. Para sermos independentes nesse sentido verdadeiro, temos que deixar de lado tudo o que temos em mente e descobrir algo novo e distinto, momento após momento. É assim que se deve viver neste mundo. Comece sendo verdadeiro consigo mesmo. Se você não puder ajudar a si mesmo, você não poderá ajudar os outros. Qual o caminho a seguir? Ainda é Tempo para fazer a escolha certa (*.*)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Tempo

Escolhi não mais contemplar o tempo que passou e não mais permitir doer em mim à memória das experiências não vividas, circunstâncias e tempos irrecuperáveis. Não há nada a fazer além daquilo que eu pude fazer quando o antes era o agora. Estou certo de que o agora é a única oportunidade real que eu tenho para viver. Portanto, vivo agora o agora. Sei que isso é tudo que eu tenho. Sei também que para eu extrair do agora o melhor para mim, nele eu devo colocar o melhor de mim. (*.*)

Perceber

Gostaria de ter a astúcia dos mais inteligentes, a sabedoria dos mais persistentes, a energia dos mais fortes, a afetuosidade dos mais sensíveis, a espiritualidade dos mais evoluídos. Esses percebem que mesmo a maior, a mais bela, frutífera e robusta árvore, começou da terra. Melhor dizendo, começou sob ela. Pelas ocultas raízes. Perseverante, paciente, amorosa e humildemente. (*.*)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Desisti de desistir

Estava me distanciando dos meus sonhos. Fazia isso porque questionava as chances de alcançá-los. Imaginava que eu necessitaria de algo além da persistência. Percebia meus sonhos como conquistas compatíveis com o tamanho de minha imaginação. Porém maiores que o meu coração. Assim, preferia permitir um sonho alternativo, mais adequado à minha suposta possibilidade de concretização. Aceitava essa lógica meramente compensatória e frágil, mas me doía admitir que esse gesto de desistência, me mutilaria essencialmente. E esta parte arrancada de mim, por mim, cedo ou tarde gritaria no meu peito. Decidi então retomar a trilha de meus sonhos originais. Por mais longo e sinuoso que fosse o caminho até eles, convencia-me de que, a partir daquela corajosa e amorosa decisão, contaria com a compreensão do Universo. Certamente, pensava, o Universo me recompensaria com a ressonância daquele gesto de amor que dediquei a mim. Hoje, tenho consciência da magia que vivi naquele impasse existencial. Quase abdiquei de meus sonhos, mas eles próprios jamais abdicaram de mim. E estou certo de que nos encontramos, eu e meus sonhos, no preciso momento em que desisti de desistir deles.(*.*)

Sonho ou Realidade

Não sabia de onde vinha o sussurro que me invadiu o sono. Em vão, olhei em torno para descobrir algo. Meu pequeno lugar nada conseguiria esconder. Desejava encontrar a fonte daquela doce voz. Saí... Nada achei. Lá fora, apenas a fria noite e a saltitante chama da fogueira. Retornei então para o interior da tenda e deitei sobre a colorida manta que cobria a sagrada terra. Novamente escutei o sussurro. Não. Não escutei. Senti o sussurro. Não conseguia distinguir palavras, mas naquela voz vibrava uma ternura jamais por mim saboreado. Apenas sentia. Enquanto me deixava envolver por aquela atmosfera, adormeci. Pela manhã, despertei animado. A algazarra das crianças e o movimento da primeira refeição já animavam o colorido e ensolarado dia. A todo instante, entretanto, a lembrança do sussurro afagava meu coração. Procurei então o velho e sábio índio. A ele relatei o que havia se passado e, por fim, expressei a minha instigante dúvida: “Sonho ou realidade?”. Ele sorriu e me ofereceu como resposta a mais sábia das perguntas: “O que faria você se sentir melhor?”.(*.*)

sábado, 10 de novembro de 2012

Meio Ambiente

Se tentássemos imaginar um ambiente urbano rico em vegetação, cursos de água e animais silvestres, ainda assim restaria a pergunta. O ser humano seria capaz de se relacionar com o meio ambiente e consigo mesmo de forma mais harmônica. Haveria um salto em termos de consciência, atitudes, conhecimento, capacidades, emocional. Haveria alguma mudança efetiva na relação entre os habitantes da cidade, no sentido de aumentar o grau de sensibilidade frente às necessidades e direitos do outro e ao mesmo tempo, uma percepção e maior daquilo que é o dever de cada um. Sem dúvida, estas perguntas envolvem muitas áreas para serem respondidas de forma ampla e adequadas. Mas ainda assim, qual o tamanho da fatia que envolve a relação com o meio ambiente. As sensações, pensamentos, emoções e decisões de um indivíduo com este grau de consciência levam em conta informações de vários níveis, que são englobadas em totalidades crescentes e é disso que resulta a capacidade de interagir consigo mesmo e com o meio de forma responsável, respeitosa e harmônica.(*.*)

domingo, 4 de novembro de 2012

Erro.

Lembre-se da lição de nossos ancestrais: o acerto está na consciência de que o erro nos faz crescer e isso é, inquestionavelmente, viver. O erro está na busca obstinada do acerto e isso é, tão somente, existir. Prefiro então o colorido erro da vivência ao pálido acerto da existência. (*.*)

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Poema ou Prece

Quando eu não estiver mais aqui, soltem-me, deixem-me partir. Tenho tantas coisas a fazer e a ver. Não chorem pensando em mim. Sejam gratos pelos belos anos em que eu lhes dei minha amizade. Vocês podem somente adivinhar a alegria que me trouxeram. Eu lhes agradeço do amor que cada um me demonstrou. Agora é tempo de viajar sozinho. Por apenas um pequeno momento, vocês poderão sentir dor. A confiança lhes trará conforto e consolação. Estaremos-nos separados por algum tempo apenas. Deixem as lembranças acalmar sua dor. Eu não estou longe e a vida continua. Se vocês tiverem necessidades chamem-me e eu voltarei. Mesmo se vocês não puderem me ver, nem me tocar, eu estarei La. E se vocês escutarem seus corações, vocês sentirão claramente a doçura do amor que lhes trarei. E quando chegado a sua hora de partir, eu estarei La para lhes acolher. Fora do meu corpo. Não vá chorar no meu tumulo. Eu não estou La, eu não estou dormindo. Eu sou os mil ventos que assopram, eu sou o brilho dos cristais de neve, eu sou a luz que atravessa os campos de trigo, eu sou a doce chuva de outono, eu sou o despertar dos pássaros na calma manha, eu sou a estrela que brilha a noite. Não vá chorar no meu tumulo. Eu não estou La. Eu não estou morto.